Terminei meu relacionamento, e agora?

Recebi um e-mail, de uma pessoa que me acompanha dizendo: “Terminei meu relacionamento!”. Nele, a pessoa pedia que eu escrevesse sobre como lidar com o término de um relacionamento.

Arrisco a generalizar e dizer que o término de um relacionamento é sempre sofrido, inclusive para a pessoa que terminou, ao contrário do que podem pensar.

Esse sofrimento é similar ao sofrimento da morte de uma pessoa querida, pois em ambos os casos estamos nos referindo a uma perda. Perda da pessoa, do amor, da idealização, da família, dos sonhos… Existem muitas perdas envolvidas em uma separação.

Por isso, logo após o fim, existe a fase do luto. É muito comum ficar triste, não querer fazer nada, ficar sem motivação até para o que gosta, como se as coisas tivessem perdido a graça…

É muito importante se respeitar e respeitar o seu luto.

Logo após o término não se force a fazer coisas das quais você não está com vontade. Não tenha medo de negar convites que você não está com vontade, de aceitar ficar na cama vendo filme, comer pipoca e chorar.

Aliás, chore a vontade, se tiver vontade. Respeite os seus sentimentos acima de tudo.

OBS: Parar de comer, usar medicamentos sem acompanhamento (ou outras drogas), tentar algo contra si próprio ou contra terceiros NUNCA é uma opção!

Apesar de sofrida, essa fase é necessária para colocar para fora tudo aquilo que está guardado.

Não existe um tempo médio para o luto passar, pois varia de pessoa para pessoa e de situação para situação.

Passados os primeiros dias/semanas, a pessoa tende a começar a se reestruturar novamente.

Mesmo triste, ela já consegue fazer mais coisas, mesmo que precise se forçar para isso.

Nessa fase, a tristeza pode existir, mas o sofrimento é opcional. Não é porque você está triste, que precisa sofrer.

Por exemplo, você não precisa escutar aquela música que te faz lembrar a pessoa, reavivar toda a tristeza e ficar mais mal ainda do que já está. Troque a estação toda vez que a música tocar no rádio.

“- Mas eu gosto da música, não quero parar de ouvir”

Como eu falei, o sofrimento é opcional. Se você sabe que a música te faz piorar, não será melhor abrir mão dela, por melhor que ela seja, pelo menos por um período?

A não ser que você queira sofrer mais… Aí é uma questão de escolha.

Pensar na pessoa o tempo todo e somente coisas boas é outra coisa que normalmente também faz a tristeza e o sofrimento reavivarem.

Experimente buscar ocupações na hora que as lembranças vierem. Outra possibilidade é trocar as lembranças positivas pelas negativas.

Então, avalie seus pensamentos e comportamentos para descobrir tudo aquilo que você faz que reacende o seu sofrimento. Reveja esses atos e troque por opções mais saudáveis, que te gerem menos sofrimento.

Lembre-se: O sofrimento é opcional.

Você já passou ou está passando por essa fase? Como está lidando com ela?

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Na Midia

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