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As Redes Sociais estão acabando com meu Relacionamento

Você já se perguntou: “Qual é o impacto das redes sociais em meu relacionamento?” Então saiba:

As Redes sociais são a causa de 30% dos divórcios no mundo – como não fazer parte dessa estatística?

Quem nunca teve nem um probleminha sequer por causa de redes sociais no seu relacionamento?

Mas você sabia que elas podem gerar muito mais do que um simples probleminha?

A reportagem “Redes sociais estão diretamente ligadas aos casos de divórcio no mundo”, fala que cerca de 30% dos divórcios citam a palavra “Facebook” como um dos motivos para a separação.

A tecnologia é algo maravilhoso, mas também, dependendo do caso, pode ser fonte de muuuuitos problemas.

Então a solução é cancelar a conta do Instagram e do Facebook, apagar o Whatsapp e voltar a 1950, onde celular nem exista? Não!

Mesmo sem celular, em 1950, os casais também brigavam!

Ou seja, a culpa é das redes sociais? Elas são as vilãs da história? Não!

A CULPA É NOSSA!

A gente é que tem dificuldade de se relacionar e as redes sociais apenas são só mais uma fonte de problemas. Mas se elas não existissem, certamente você inventaria outros problemas. Pode ter certeza!

Esse assunto é extremamente comum hoje em dia no consultório e muitas histórias que terminam em problemas, começam com “Eu vi no facebook…”

Um quer a senha e o outro quer manter a privacidade…

Um quer ter acesso irrestrito ao celular, inclusive whatsapp e mensagens inbox e o outro não permite…

Um quer controlar quem o outro adiciona e o outro não deixa…

Os problemas podem ser vários!

Infelizmente não existe uma receita de bolo para eu te falar “Faça isso que não tem erro”. O fato é que não tem certo e errado.

Existe apenas uma coisa que eu posso te dizer pra te ajudar nessa situação: converse.

É imprescindível conversar claramente sobre o assunto e definir as “regras” de vocês.

Pontos que são importantes definir:

– Cada um terá o seu facebook/instagram/snap/etc ou será um único para os dois? – O outro terá acesso as senhas? – O outro terá acesso as mensagens particulares (whatsapp, inbox, direct etc)? – O outro poderá dar palpite nos posts, comentários e curtidas? – O outro poderá influenciar na decisão de adicionar pessoas novas? – O outro poderá pedir para excluir ou bloquear alguém, inclusive ex namorados (ficantes, rolos etc)?

Estes são apenas alguns pontos. Você pode adicionar outros que achar relevantes.

Mas você pode pensar: “Será que é tão importante assim conversar sobre isso?”

Bom, provavelmente o que vai acontecer se vocês não conversarem sobre o assunto é cada um achar uma coisa e agir de acordo com o seu pensamento.

Por exemplo, você pode achar super normal pedir para o seu namorado excluir um comentário que você não gostou e ele pode achar isso uma invasão. Como um não sabe a opinião do outro, cada um vai fazer o que bem entende. Ou seja, 99% de chance de dar brigas essa história.

Por isso, é importante ter tudo muito claro e definido para evitar problemas e não acabar aumentando essa estatística.

Experimente!

Você já teve algum problema por causa das redes sociais? O que você fez para resolver?

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Terminei meu relacionamento, e agora?

Recebi um e-mail, de uma pessoa que me acompanha dizendo: “Terminei meu relacionamento!”. Nele, a pessoa pedia que eu escrevesse sobre como lidar com o término de um relacionamento.

Arrisco a generalizar e dizer que o término de um relacionamento é sempre sofrido, inclusive para a pessoa que terminou, ao contrário do que podem pensar.

Esse sofrimento é similar ao sofrimento da morte de uma pessoa querida, pois em ambos os casos estamos nos referindo a uma perda. Perda da pessoa, do amor, da idealização, da família, dos sonhos… Existem muitas perdas envolvidas em uma separação.

Por isso, logo após o fim, existe a fase do luto. É muito comum ficar triste, não querer fazer nada, ficar sem motivação até para o que gosta, como se as coisas tivessem perdido a graça…

É muito importante se respeitar e respeitar o seu luto.

Logo após o término não se force a fazer coisas das quais você não está com vontade. Não tenha medo de negar convites que você não está com vontade, de aceitar ficar na cama vendo filme, comer pipoca e chorar.

Aliás, chore a vontade, se tiver vontade. Respeite os seus sentimentos acima de tudo.

OBS: Parar de comer, usar medicamentos sem acompanhamento (ou outras drogas), tentar algo contra si próprio ou contra terceiros NUNCA é uma opção!

Apesar de sofrida, essa fase é necessária para colocar para fora tudo aquilo que está guardado.

Não existe um tempo médio para o luto passar, pois varia de pessoa para pessoa e de situação para situação.

Passados os primeiros dias/semanas, a pessoa tende a começar a se reestruturar novamente.

Mesmo triste, ela já consegue fazer mais coisas, mesmo que precise se forçar para isso.

Nessa fase, a tristeza pode existir, mas o sofrimento é opcional. Não é porque você está triste, que precisa sofrer.

Por exemplo, você não precisa escutar aquela música que te faz lembrar a pessoa, reavivar toda a tristeza e ficar mais mal ainda do que já está. Troque a estação toda vez que a música tocar no rádio.

“- Mas eu gosto da música, não quero parar de ouvir”

Como eu falei, o sofrimento é opcional. Se você sabe que a música te faz piorar, não será melhor abrir mão dela, por melhor que ela seja, pelo menos por um período?

A não ser que você queira sofrer mais… Aí é uma questão de escolha.

Pensar na pessoa o tempo todo e somente coisas boas é outra coisa que normalmente também faz a tristeza e o sofrimento reavivarem.

Experimente buscar ocupações na hora que as lembranças vierem. Outra possibilidade é trocar as lembranças positivas pelas negativas.

Então, avalie seus pensamentos e comportamentos para descobrir tudo aquilo que você faz que reacende o seu sofrimento. Reveja esses atos e troque por opções mais saudáveis, que te gerem menos sofrimento.

Lembre-se: O sofrimento é opcional.

Você já passou ou está passando por essa fase? Como está lidando com ela?

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Meu marido/esposa não me faz feliz!

Quero te fazer uma pergunta: Seu marido (sua esposa) te faz feliz?

Agora responda: Por quê?

Depois que você respondeu essas duas perguntas, quero te contar um história que ouvi e gostei muito! Acho que você vai gostar também. Fala sobre FELICIDADE.

Acredite, vai valer a pena ler até o final!

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: – “Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?” Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro “NÃO”, daqueles bem redondos! – “Não, o meu marido não me faz feliz”! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima). – “Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz”. E continuou: O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma. Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem feliz, porque meus amigos não me fazem feliz, porque meu emprego é medíocre e por aí vai. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.”

E você?

Será que você deixa a sua felicidade nas mãos de alguém?

Será que você está esperando algo para ser feliz?

Tem muita gente que fala “quando me casar, vou ser feliz”, “quando tiver filhos, vou ser feliz”, “quando mudar de emprego, vou ser feliz”, “quando comprar uma casa, vou ser feliz” etc…

Mas… e se isso nunca acontecer???

Você não vai ser feliz nunca?

Assuma a responsabilidade de promover a sua felicidade!

Caso contrário, o que você espera para ser feliz pode nunca acontecer e você perderá uma grande oportunidade de ser feliz a partir de AGORA!

SEJA FELIZ, apesar do calor, apesar do frio, apesar de estar doente, apesar de alguém não lhe amar, apesar de não ter dinheiro… APENAS SEJA FELIZ!

Agora quero saber de você: Como essa história te toca?

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Como superar um término de relacionamento

Terminar um relacionamento é sempre complicado.

Fiz um texto falando sobre isso. Se você ainda não leu, recomendo fortemente que leia.

É muito comum você se isolar, ficar triste, não querer fazer nada.

Mas para te ajudar a superar essa fase, quero te ensinar um exercício chamado CURTOGRAMA.

É muito importante investir em você nesse momento (na verdade, é importante investir em você em TODOS os momentos, mas vamos focar nesse em específico).

Para isso, você pode:

– se cuidar mais (ir ao salão, voltar para a academia, ir ao médico, começar a dieta, buscar terapia…) – aumentar a frequência daquelas atividades que você já faz e gosta muito (ler, ir a praia, praticar atividade física, sair com os amigos…) – iniciar alguma atividade que você sempre quis fazer, mas ainda não começou até hoje (curso, esporte, terapia, aula, dança…) – investir em autoconhecimento (livros, cursos, terapia… coisas que façam você se conhecer mais) – diminuir as atividades que você não gosta de fazer (fazer faxina, um curso que não está sendo produtivo…)

É importante pensar em coisas que sejam REALMENTE pra você e em seu benefício.

Não vale pensar em algo para agradar alguém, porque não é para você e sim para o outro.

Para você não ficar apenas pensando em diversas possibilidades (e depois esquecer todas elas sem colocá-las em prática) vou te ensinar o curtograma.

Ele vai te ajudar a identificar o que você pode fazer para investir mais em você. Assim, ficará mais fácil decidir por onde começar.

Além disso, é IMPRESCINDÍVEL que você o faça por escrito. Além de ficar registrado para não correr o risco de esquecer, fica muito mais fácil de visualizar a sua situação atual quando colocada no papel.

O exercício é baseado na sua vida ATUALMENTE, ou seja, não pense no passado ou no futuro. Pense apenas no presente.

Não filtre as suas respostas, escreva TUDO aquilo que lhe vier a cabeça.

Então vamos lá!

Pegue uma folha de papel e a divida em 4, como está na imagem abaixo.

No 1o. quadrante – Gosto e Faço: escreva tudo aquilo que você gosta atualmente e faz, independente da frequência;

No 2o quadrante – Não Gosto e Faço: escreva tudo aquilo que você não gosta, mas, por algum motivo, você faz;

No 3o quadrante – Gosto e Não Faço: escreva tudo aquilo que você gosta, mas não faz, independente do motivo;

No 4o quadrante – Não Gosto e Não Faço: escreva tudo aquilo que você não gosta e não faz;

Pense em TODOS os aspectos da sua vida e preencha as listas. Profissional, pessoal, relacionamento, família, lazer, amigos, obrigações, tarefas diárias etc. Como eu disse, não filtre. Escreva tudo que você pensar.

Com o curtograma pronto, visualize como está a sua vida atualmente.

É importante perceber e analisar:

– Qual é a lista maior? – Qual é a lista menor? – Qual foi mais fácil de fazer? – Qual foi mais difícil? – Está satisfatório dessa forma para você?

Depois disso, pense em possibilidades de mudança para esta lista, se ela não estiver satisfatória.

E trace um plano para colocar estas mudanças em prática.

O objetivo é:

– Aumentar o quadrante “Gosto e Faço” – Diminuir o quadrante “Gosto e Não Faço” – Aumentar o quadrante “Não Gosto e Não Faço” – Diminuir o quadrante “Não Gosto e Faço”

Claro que existem coisas que você não pode eliminar. Por exemplo, se você colocou “trabalhar” na lista “Não Gosto e Faço”, é complicado deixar de trabalhar, mas talvez seja interessante pensar em trocar de área ou de empresa. Ou até mesmo se conformar e pensar em como lidar com isso da melhor forma possível.

Além de acrescentar ou eliminar itens das listas, é importante pensar também na frequência.

Talvez existam coisas que você não consiga eliminar, mas consegue reduzir, pelo menos.

Por exemplo, se você colocou “faxina” na lista “Não Gosto e Faço”, talvez você possa contratar uma diarista para fazer a faxina algumas vezes no mês.

Ou talvez você consiga aumentar a frequência de uma atividade que colocou em “Gosto e Faço”.

Como você percebeu, esse exercício é para te ajudar a pensar em possibilidades para investir mais em você. Esse investimento é fundamental nesse momento de término. Não abra mão dele!

E aí? Gostou dessa dica? Comenta aqui embaixo o que achou

Espero que ela te ajude a superar esse momento que é tão difícil e doloroso.

Os 5 segredos para ser um casalzão da porra!

 

Relembre o início do seu relacionamento.

Imagino que você tiveram muitos momentos prazerosos, parecia que tudo se encaixava e vocês eram muito felizes.

Provavelmente você também deve ter pensado que dessa vez ia ser diferente! Que não iam deixar a relação cair na rotina, que não iam brigar, que ia ser tudo lindo.

Provavelmente você deve estar pensando em como está o seu relacionamento agora e percebeu que não está nada como você imaginou.

Provavelmente você deve estar se perguntando como isso foi acontecer e como você pode reverter isso?!

Se você estiver pensando isso, você está no lugar certo!

E, se você está no início de um relacionamento e quer que dessa vez seja realmente diferente, você também está no lugar certo!

E ainda se você não está em um relacionamento atualmente mas não quer repetir os mesmos erros na sua futura relação, adivinha só…

Você também está no lugar certo!

Existem muitos motivos para a felicidade em um relacionamento, assim como existem muitos motivos para os conflitos constantes.

Vou citar os 5 que eu considero mais importantes.

Se o casal colocar em prática esses 5 pontos, irá melhorar bastante o seu relacionamento!

1. CONSTRUIR UMA BOA COMUNICAÇÃO

 

Ter uma comunicação eficaz é uma das partes mais importante de um relacionamento.

Os casais, muitas vezes, deixam de conversar porque têm receio de brigar ou porque têm medo de magoar o outro ou porque não acham que vai adiantar… os motivos são muitos, mas a consequência é pouco diálogo o que pode gerar um afastamento entre o casal.

Muitas vezes eles tentam conversar, mas não sabem fazer isso de forma eficaz e não conseguem dar prosseguimento a conversa. Nesse caso, constantemente ela é interrompida ou até mesmo acaba em briga.

Além disso, a única forma de resolver problemas, sejam eles grandes ou pequenos, é conversando.

Se o casal não conversa, ele perde a oportunidade de resolver esses problemas, que podem acumular e gerar um problema maior no futuro, como a separação.

É também através da comunicação que o casal faz planos, conhece mais um ao outro, se apóia, troca experiência, ou seja, cria momentos muito agradáveis e de muita intimidade entre eles.

Construir uma boa comunicação, uma comunicação realmente eficaz, além de ser a base para resolver os problemas que aparecem, é a melhor forma do casal se aproximar mais e criar momentos prazerosos.

2. TER MOMENTOS DE CASAL

 

Normalmente a maioria dos relacionamentos possuem o mesmo início: tudo é perfeito, quase um conto de fadas. Os dois estão apaixonados, curtem a relação e poucas coisas os atrapalham.

Mas com o passar do tempo, a relação deixa de ter esse encanto do início e frequentemente o stress e os problemas do dia a dia começam a atrapalhar.

Se antes um colocava o outro como prioridade absoluta e abria mão de certas coisas pela pessoa, com o passar do tempo, um pode se sentir como não sendo mais prioridade, pois o outro passou a chegar mais tarde do trabalho, por exemplo.

Ou um se tornou mais irritado e impaciente porque está estressado com as suas responsabilidades e acaba descontando no outro.

Ou a rotina pode passar a ser constante e o relacionamento deixar de ser tão animador.

O fato é que é comum o relacionamento “perder um pouco o brilho” com o tempo e as pessoas passarem a se sentir frustradas e infelizes por causa disso.

Por isso, é fundamental o casal ter um tempo para si, para fazer coisas que realmente gostam. Nada de obrigações!

Reservem um momento, de preferência semanal, para fazerem coisas como se estivessem no início do namoro. Ir ao cinema, conhecer restaurantes novos, viajar, fazer um jantar romântico em casa, curtir um show, ir a praia… qualquer coisa que gostem.

Mesmo que tenham filhos, pensem se podem deixá-los com alguém por algumas horas. Se não puderem, curtam esses momentos em casa mesmo, depois que os filhos dormirem. Uma pizza, um vinho, um jantar, um filme… não importa o que vão fazer, contanto que façam juntos e sem as crianças.

Esses momentos de casal costumam reacender a época de namoro e são extremamente prazerosos.

3. PRESERVAR A INDIVIDUALIDADE

 

Apesar de ser um casal, antes de tudo são duas pessoas diferentes. Cada um tem seus gostos, seus hobbies, suas vontades… Às vezes o casal quer fazer tudo junto, pensar igual e praticamente se tornar uma pessoa só, mas isso não é saudável.

Corre o risco de um dos dois se sentir sufocado e não se reconhecer mais. Quando isso acontece, muitos acreditam que a separação é a única solução para voltarem a ser eles mesmos.

Muitas coisas acabam se tornando comum aos dois, como as saídas, alguns hobbies, alguns amigos. Mas um não deve ser obrigado a fazer algo só porque o outro quer.

É muito bom para o relacionamento que, além dos momentos juntos, cada um preserve a sua individualidade. Isso revigora e dá mais ânimo a relação.

Afinal, sobre o que você vão conversar se estão juntos o tempo todo e se pensam igual?

Corre um grande risco de cair na rotina e o relacionamento “perder o brilho”.

4. RESPEITAR OS PONTOS DE VISTAS DIFERENTES

 

Novamente eu repito: apesar de ser um casal, antes de tudo são duas pessoas diferentes. Cada um pensa diferente porque tiveram histórias de vida diferentes.

São essas histórias, as nossas experiências, que fazem com que a gente enxergue as situações de um determinada forma.

Quando um tenta mudar o ponto de vista de outro, dificilmente o casal atinge esse objetivo porque as duas visões estão certas. Não tem uma visão verdadeira e uma falsa. São apenas diferentes. E ainda podem gerar uma briga!

Então, respeitem que vocês são duas pessoas distintas e não percam tempo tentando mudar o ponto de vista do outro.

Certamente vocês vão jogar tempo e energia fora e desperdiçar momentos que podem ser muito bons juntos, por tentar atingir um objetivo quase sempre fadado ao fracasso.

5. BUSCAR AJUDA PROFISSIONAL

 

Nem todos os problemas são fáceis de resolver sozinho. Muitas vezes a ajuda de um profissional, especialista em terapia de casal ou Coach de relacionamento, é necessária para ajudar a resolver alguns conflitos.

Infelizmente, muitos casais postergam essa decisão e só procuram ajuda quando já estão praticamente separados.

Claro que antes tarde do que nunca, mas o quanto antes eles buscarem ajuda profissional, mais facilmente eles conseguirão lidar com o problema.

Além disso, quanto mais adiarem essa decisão, mais problemas terão sido acumulados e, possivelmente, mais mágoa e sofrimento também.

Muita gente pensa “consigo resolver sozinho, não preciso de ajuda”. Já até perdi as contas de quantas pessoas me contaram que tinham esse pensamento antes de procurar ajuda.

E são unanimes em dizer “se eu não tivesse pensado assim e tivesse buscado ajuda naquela época, as coisas não teriam chegado a esse ponto.”

Tem coisas que são quase impossíveis de serem resolvidas sozinhas.

Tem outras que você até pode resolver sozinho, mas certamente vai levar muito mais tempo e você vai acumular muito mais mágoas.

Infelizmente, pode ser que o relacionamento não resista e termine antes.

O especialista em terapia de casal ou coach não deve ser procurado apenas quando existe um problema a ser resolvido. Ele também pode ser procurado para o casal manter a harmonia no seu relacionamento e prevenir problemas futuros.

Afinal, é sempre melhor prevenir do que remediar.

E é através do autoconhecimento e de entender mais o outro, o casal tem a oportunidade de amenizar as mágoas e os problemas passados e aprende ferramentas mais eficazes para lidar com os problemas que surgirem para viver de forma mais saudável, prazerosa e feliz.

Você pode começar a colocar em prática esses 5 pontos agora mesmo!

Ou vai esperar o seu relacionamento piorar para isso?

Agora quero saber de você

O que você achou desses 5 pontos?

Comente aqui para eu saber

Entenda como a baixa autoestima influencia no seu relacionamento

Sabe aquela pessoa incrível que sempre reclama que não tem sorte de achar alguém legal?Que os amigos falam que ela é maravilhosa, mas ela nem se acha isso tudo?Que já perdeu as esperanças e acha que não nasceu para se relacionar?

Então, isso pode ser uma questão de baixa autoestima.

Quando você não se valoriza, acredita que não é isso tudo e que não vai conseguir arrumar alguém legal, a tendência é que busque pessoas para se relacionar que não te valorizem. Com isso, você reforça crenças negativas sobre si mesma, como “não sou boa o suficiente”, “ninguém vai gostar de mim”, “não mereço ser amada”, “não sou importante”.

Um exemplo comum é: se você acredita não ser boa o bastante, a probabilidade de se relacionar com pessoas que tem o costume de trair é grande. E sabe o que acontece em seguida? Depois de descobrir a traição, você vai começar a se culpar: “se eu fosse melhor, se eu fosse realmente boa, ele não ia querer ficar com outra”. Pronto! Reforçou a sua crença de que você não é o suficiente.

Além disso, essa falsa verdade provavelmente virá acompanhada de sentimentos autodestrutivos como: tristeza, angústia, vazio, dor no peito ou alguma outra emoção negativa relacionada à sofrimento.

O que acontece é que a gente busca situações para reforçar as crenças que temos a respeito de nós e no fim pensamos “tá vendo, eu já sabia que isso ia acontecer…”. Claro que ia acontecer! Inconscientemente você buscou essa situação.

Mas não se sinta culpada, não foi de propósito. E nesse texto, vou te falar como reverter isso.

Quando uma pessoa tem baixa autoestima, ela se sujeita a situações para não ficar sozinha, por achar que não vai encontrar alguém melhor ou por acreditar que todos são iguais, então é melhor ficar com essa pessoa mesmo.

Sem contar também que a pessoa passa a aceitar que o outro a desrespeite, desvalorize e a faça sentir mal. Às vezes vem até o sentimento de humilhação. Você se vê em situações que não sabe como aguenta e nem porque ainda permanece nessa relação. Não sabe como sair disso, pois acha que não consegue e não tem força.

Além disso, a baixa autoestima faz com que você aceite grosserias e até abaixe a cabeça ao ouvir palavras que machucam ou agridem verbalmente (talvez até fisicamente). A pessoa te ignora, faz questão de deixar claro que você não é importante ou faz brincadeiras que te depreciam, com a desculpa de estar apenas brincando. A pessoa não liga para as suas vontades, te impõe os desejos dela ou te trata com superioridade.

Você acreditou que as coisas iam melhorar com o tempo e preferiu se prejudicar com medo de desagradar e o outro decidir terminar. Só que não melhoraram.

E você se submete a isso tudo, reclama, mas continua na relação. Afinal, pelo menos não está sozinha.

Se você tem a crença de que é inferior à outras pessoas, inconscientemente, vai buscar situações em que se sente inferior. Se acha que merece o mais ou menos, vai se contentar com o mais ou menos e nunca vai em busca do bom.

Também pode acontecer de você fazer tudo para agradar e ajudar o outro. Aí você começa a se sentir uma supercompanheira: útil e necessária. Aliás, você passa a fazer de tudo para ser uma namorada perfeita, muda seus comportamentos e passa a ser o que você acredita que o seu namorado quer. Porque vai ser desse jeito que ele vai sempre te amar e você nunca vai perdê-lo.

Talvez você tenha se perdido, mas isso não importa, não é?

Muitas vezes, você pode reclamar e dizer que o outro não valoriza tudo isso que você faz. Pode também começar a cobrar dele mais atenção, mais afeto, mais demonstração de carinho, mais valorização…

Na verdade, você quer que o outro te dê o valor que você mesma não se dá. Se você se valorizasse, não precisaria cobrar isso do outro. Essa cobrança é como se fosse um pedido: “por favor, me diga que eu tenho valor”. Você precisa dessa confirmação para acreditar que tem valor, pois tem dúvidas disso.

Mas então, é só você achar alguém legal que todos os seus problemas estão resolvidos, certo? Errado! Você pode estar com alguém muito legal, que te valoriza e faz muito por ti, porém isso não é o suficiente. Você se sabota. Não basta ele fazer muito. Tem que fazer tudo!

A pessoa tem que ter uma bola de cristal porque você não pede o que quer claramente. Ele tem que adivinhar. Afinal, você acha que se ele gosta de você de verdade, ele te conhece plenamente, então não precisa pedir. Ele tem que controlar o olhar, o comportamento e as palavras para não te magoar, irritar ou provocar insegurança.

É como se “só” amar não fosse o suficiente. Você cobra que ele te prove isso o tempo todo. Se não, provavelmente você fala frases como “você não me ama”, “eu faço tudo por você e você não valoriza”, “você deve ter outra”, “você não me quer mais”. É desgastante. Não importa o quanto o outro faz, nada é o suficiente. É um buraco sem fundo.

A relação vai ficando chata e frustrante para ambos. Você pedindo e não recebendo o que quer e ele dando e não sendo o suficiente. O casal entra em um ciclo negativo e pode levar ao término. Provavelmente, você vai culpar o outro pelo fim do relacionamento, já que ele não foi o namorado ideal. Ou empurram com a barriga e vão arrastando a relação, onde ambos estão infelizes.

Se a sua autoestima está baixa, seu relacionamento provavelmente será tumultuado, pois você vai cobrar que o outro aumente a sua autoestima e te faça feliz. Você vai colocar a sua felicidade nas mãos do outro, como se ele fosse responsável por isso. Só que o outro não tem esse poder e nem esse papel. Esse poder é seu. SÓ SEU.

Se a autoestima está alta, se você acredita no seu valor e na sua importância, independente dos outros, você vai construir um relacionamento muito mais saudável, sem cobranças, sem exigir nada em troca. Vai estar com a pessoa pelo que ela é e não para suprir uma carência sua, tampar um buraco que é seu ou para ocupar um papel que não é dela.

Talvez você tenha se identificado com algumas situações que eu descrevi e ainda não tenha se dado conta do quanto você contribuiu para as brigas, desgaste e até término das suas relações anteriores. Vale lembrar que essas situações valem tanto para homens quanto para mulheres.

Não é para você se sentir culpada. Em uma relação, a responsabilidade é sempre de ambos. Nem só sua, nem só do outro. Relacionamento é mais que amor. Você pode amar muito, mas pode ter questões internas referentes a sua história de vida, suas experiências e seus padrões, que estão contribuindo para os seus relacionamentos não terem sido tão saudáveis e felizes.

Todos nós temos questões internas que nos atrapalham. A diferença é que algumas pessoas fingem que elas não existem, porque não querem enfrentá-las. Por isso continuam repetindo os seus padrões negativos por aí. Infelizmente, elas estão perdendo a oportunidade de parar de se sabotar, de se desenvolver e ser mais feliz.

Para te ajudar a aumentar a sua autoestima, não vou falar “ame-se mais” ou “valoriza-se”. Essas frases são muito bonitas (e verdadeiras), mas não vão fazer com que você se ame mais só porque leu isso. É uma questão muito mais profunda.

Para isso, um dos mais importantes passos é entender de onde vem a sua baixa autoestima. Então, identifique as situações recentes em que a sua autoestima estava baixa e verifique o que estava pensando e sentindo. Estava com medo de perder o marido, estava triste se sentindo a pior das mulheres ou estava frustada achando que ele não te ama, são alguns exemplos. Perceba se existe algum padrão entre as situações, pensamentos e sentimentos.

Depois, pense no seu passado e busque contextos que seguiam esse mesmo padrão. É provável que a sua baixa autoestima tenha tido origem na infância, por causa de algum acontecimento ou por seguir o modelo de um dos seus pais. Entender a origem é a chave para resolver essa questão.

Com esse texto, eu quis te mostrar que relacionamento não é sorte. Você não precisa ficar sentada, se lamentando que não dá sorte no amor. É possível mudar e aumentar a sua autoestima. Quanto mais você se conhece e identifica o que faz com que se sabote e fique insegura, mais você muda e fica perto do relacionamento dos seus sonhos. Não fique sentada, aja agora! Você merece ser feliz!

13 Sinais de que o seu relacionamento precisa de Terapia de Casal

Algumas pessoas chegam na terapia de casal quando já estão com os 2 pés na separação. Dá pra reverter o quadro? Dá. No entanto, quanto mais mágoas, mais trabalhoso é. Às vezes nem dá tempo de concluir o processo, pois o relacionamento já chegou ao limite.

Por isso, quanto antes o casal iniciar a terapia, melhor. Muito maior é a chance de reverter a situação e o casal ter uma vida a dois saudável, feliz e duradoura.

Com certeza, muitos podem ser os motivos que levam um casal a buscar a Terapia de Casal, mas aqui você encontrará os principais sinais de uma relação debilitada. Quanto mais as-pectos você se identificar, mais crítica a situação está. Vamos lá!

1. Problemas na comunicação.

Um fala uma coisa e o outro entende outra. Normalmente ambos estão armados e não estão abertos para realmente ouvir o outro. Tudo é considerado um ataque e você tem a sensação de que precisa se defender o tempo todo. É como se estivessem falando línguas diferentes. Difi-cilmente conseguem resolver um problema ou chegar em um consenso.Quando tentam con-versar, normalmente a conversa vira uma briga. Problemas antigos são trazidos a tona e a con-versa perde o foco inicial. Muitas vezes a discussão vira uma troca de farpas e acusações. En-cerram a discussão magoados, irritados e sem resolver nada.

2. Pequenas questões do dia a dia se tornam grandes problemas.

Tudo vira briga! A louça na pia, o “bom dia” que não foi falado, a mensagem que foi respondida de forma “errada”, a toalha em cima da cama, o lixo que não foi tirado, o brinquedo da criança que não foi guardado… Nada passa batido, nada é relevado!

3. Sexo ruim, com pouca qualidade/frequência.

Uma das primeiras coisas afetadas costuma ser o sexo. Se algo não vai bem na relação, 99% de chance do sexo também não ir bem. Frases como “me tratou mal o dia inteiro (ou me ignorou ou foi grosseiro etc) e a noite quer sexo? Não sou uma máquina, estou chateada, não tenho vontade.” costumam ser frequentemente pensadas ou faladas.

4. Convivência difícil.

Você tem a sensação de que está muito difícil se relacionar com o outro, mesmo que não identifi-que exatamente o porquê.

5. As conversas se tornam brigas.

Quando tentam conversar, normalmente a conversa vira uma briga. Não conseguem resolver o problema inicial e ainda trazem diversos outros problemas anteriores para a conversa. Muitas vezes a discussão vira uma troca de farpas e acusações. Encerram a discussão magoados, irrita-dos e sem resolver nada.

6. Já pensaram/falaram de separação

Alerta vermelho para esse item!! Se já pensaram ou falaram em separação, provavelmente estão frustrados, cansados e sem esperança. A sensação de já ter tentado muito, sem sucesso, faz com que vocês pensem que a única solução é a separação. Muitos casais chegam na terapia nessa fase e o que eu sempre explico é que a separação deve vir de uma decisão e não de um cansaço. Se o casal avaliar a situação, entender as questões um do outro e, aí sim, resolver se separar, essa decisão pode ser realmente autêntica, pertinente e saudável. Mas se for gerada por um impulso ou porque você está cansada do relacionamento, a separação pode não ser pertinente ou saudável, pois não é uma decisão autêntica, já não houve uma real avaliação da situação.

7. Desconfiança e ciúmes.

Desconfiança e ciúmes em excesso é muito desgastante e mina o relacionamento. Ciúmes não evita traição, mas faz as relações sucumbirem.

8. Dificuldade para lidar com uma situação (traição, nascimento do filho, questões na família do cônjuge, mudança de emprego etc).

Quando uma situação nova aparece, precisamos aprender a lidar com ela e nos adaptar a essa novidade. Só que nem sempre é fácil. Mesmo que seja algo positivo, como o nascimento de um filho muito desejado ou uma promoção no emprego, o casal pode ter dificuldade em se adaptar. Essas situações novas podem gerar uma crise na relação.

9. Evitam estar juntos.

Algumas pessoas começam a sair mais tarde do trabalho ou inventam coisas para fazer na rua para evitar ficar em casa. O clima está tão ruim, que quanto menos tempo passar juntos, melhor.

10. Mágoas e situações antigas não superadas.

Vocês acham que superaram uma situação antiga difícil, mas sempre que podem jogam isso na cara do outro. Ou seja, não superaram. Cada vez que o assunto vem a tona, gera mais mágoa e problemas.

11. Só se falam para resolver as questões da casa/filhos.

Não falam mais de vocês, de como foi o dia um do outro, não fazem planos… Não existe interesse na vida do outro e nem vontade de falar sobre a sua vida. Só falam o essencial para resolver as questões práticas do dia a dia. Não existe mais vida de casal, apenas coabitam a mesma casa.

12. Falta de respeito.

Não tomam mais cuidado em não magoar o outro. Xingam, ofendem e falam coisas que sabe que vai magoar. Isso sem falar na existência de casais que chegam até a agressões fisicas, o que é crime.

13. Falta de paciência e irritação.

Vocês não têm mais paciência um com o outro, ficam constantemente estressados e se irritam com a pessoa por qualquer motivo. Respondem grosseiramente e falam com o outro de “qualquer jeito”. Tudo que a pessoa faz te irrita.

Se você identificou pelo menos um desses sinais, busque a Terapia de Casal. Não espere o tempo passar de braços cruzados, achando que as coisas vão se acertar. Porque não vai! Pelo contrário, quanto mais tempo passar, mais mágoas vocês vão acumular e mais difícil será para reverter.

Não espere o seu relacionamento chegar no fundo do poço para procurar ajuda!

Como eu evitei uma briga no meu relacionamento

Quando estava de férias em Foz do Iguaçu, quase tive uma briga com o meu marido, mas por causa de um pensamento que tive, consegui evitá-la.

Gravei um vídeo para compartilhar esse pensamento com você. Isso foi fundamental para que eu estragasse o dia ou até mesmo a viagem toda!

Espero que ele te ajude assim como me ajudou

E você? O que achou dessa dica? Comenta aqui

E não esqueça de compartilhar para ajudar outras pessoas que podem estar passando por isso e não sabem como resolver esse problema

https://youtu.be/oy7yAfNfDhk

Qual é o limite entre aceitar os defeitos do outro ou terminar a relação?

Que todos têm defeitos e qualidades, todo mundo sabe. Mas até que ponto você deve aceitar os defeitos do outro?Será que é melhor terminar a relação?

Será que você está sendo muito exigente?

Será que é melhor aceitar para não ficar sozinho(a)?

Será que o outro vai mudar?

Será que você está tentando sozinho(a)?

Será que deve jogar tudo para o alto?

Os questionamentos são muitos. E talvez você esteja nesse momento atualmente ou já esteve em alguma fase da sua vida.

Normalmente, no início tudo são flores e a gente nem enxerga os defeitos da pessoa. Isso é causado pela paixão, pela euforia do início e pela enorme vontade de querer fazer dar certo dessa vez.

Com o tempo e a convivência, essa euforia diminui e você começa a enxergar coisas que o outro faz e que não te agrada.

Esses defeitos não são novos, não surgiram do dia para a noite. Eles sempre estiveram ali, você que não os via.

Além disso, todas as nossas características possuem um lado positivo e um negativo. Ou seja, aquela qualidade pela qual se apaixonou, pode ter um lado negativo que você considera um defeito. Por exemplo, um cara que te despertou interesse por ser “família” e bom filho, pode ter uma dependência emocional com a mãe e você se sentir sempre em segundo plano. Ou uma mulher bem sucedida que você se interessou por ser muito segura, pode te despertar dúvidas se ela realmente gosta de você, pois é inflexível e quer tudo do jeito dela.

Ou seja, quando você se interessa pelas características da pessoa, você leva de “bônus” os defeitos referentes a elas também. TUDO tem os dois lados.

E a interpretação do que é um defeito é muito pessoal. Aquilo que uma pessoa considera um defeito, outra pode considerar uma qualidade. Aquilo que é grave para um, pode ser leve para outro. Não existe uma interpretação universal. Não existe certo e errado nesse caso.

Outra coisa que é fundamental considerar (e que as pessoas esquecem) é que o relacionamento é composto de duas pessoas e uma alimenta os comportamentos da outra (tanto negativos quanto positivos).

Você reclama que a seu marido é bagunceiro e não ajuda em casa, mas arruma toda a bagunça dele. Aí você briga, fala que ele não faz nada nunca, que você tem que fazer tudo e na próxima bagunça, você vai lá e arruma tudo de novo. E reclama tudo de novo. É um ciclo sem fim.

“Mas, Renata, se eu não arrumar, a casa vai ficar bagunçada!”

Sim, vai. E qual é o problema? Vai acontecer algo grave (de verdade) se a casa ficar bagunçada?

Como você quer que o outro arrume a casa se não dá oportunidade para isso?

“Mas ele não vai fazer… A casa vai ficar bagunçada e eu vou ter que fazer depois!”

1º: como você sabe que ele não vai fazer se nem sequer tentou?

2º: a casa vai ficar bagunçada por 1 dia, 2 dias, 1 semana, 1 mês… Seja lá quanto tempo for, mas certamente não vai ficar para sempre. Pode ser que ele não arrume no primeiro dia, no entanto, se você tiver paciência para esperar, talvez ele arrume depois de uma semana ou dê uma solução alternativa, como contratar uma diarista, por exemplo.

O fato é que não adianta reclamar dos defeitos do outro. A chave está em avaliar o que você faz que alimenta esse defeito.

Você reclama que sua esposa trabalha muito e não tem tempo para o casal, mas você vive com a conta bancária negativa e ela precisa sempre cobrir os seus buracos. Você reclama que seu namorado te sufoca, mas incentiva que ele tenha ciúmes, pois se sente amada. Você reclama que a sua namorada grita, mas ouve os gritos dela calado.

Apesar de certas características parecerem fixas, como se você tivesse nascido assim e fosse impossível mudar, não são. Todo comportamento é um hábito. Ele foi aprendido, construído e reforçado. O defeito não surgiu do nada. Certamente ele vem sendo alimentado sem você se dar conta. É mais fácil apontar, criticar e culpar o outro pelo relacionamento estar ruim do que olhar para si e verificar o que você faz que está sendo negativo para a relação, já que nem todo mundo gosta de enxergar seus próprios defeitos e erros.

Quando você já não aguenta mais os defeitos do outro, a única forma de melhorar a relação é com a sua mudança. Não adianta tentar mudar o outro. NUNCA funciona! Ele só vai mudar se quiser e não porque você está brigando. Lembre-se que ninguém muda ninguém. Você não tem uma varinha mágica que pode mudar os outros ao seu bel-prazer.

Além disso, você deve avaliar se consegue conviver com esses defeitos. A tendência do outro mudar, caso você mude, é grande, mas quando se trata de pessoas, nada é 100% garantido. Então, pense o que fará caso o outro não mude. É possível conviver com isso? Se for algo inviável, é importante rever a relação.

Claro que não adianta querer que o seu parceiro(a) seja a pessoa perfeita. Nem ele, nem ninguém será. Mas isso não significa que você tem que aceitar tudo em prol do amor e do relacionamento. Todos tem o seu limite. Saber qual é o seu e não aceitar aquilo que é intolerável para você também é um ato de amor. De amor próprio.

Estar em uma relação infeliz, não saudável e que não te faz bem porque você “ama muito o outro”, tem muito mais a ver com apego, dependência e insegurança do que com amor.

Avalie também se a mudança que você pode fazer é viável. É algo que fere os seus princípios, as suas crenças e a sua vontade? Se for algo que te agrida, também é importante rever a relação. Se você achar que a mudança é possível e estiver disposta a tentar, tome a iniciativa agora. Para que deixar para depois?

Lembre-se que as mudanças não acontecem do dia para a noite. Mesmo que você mude, pode ser que o outro não reaja a essa mudança de forma imediata. Afinal, vocês estão a muito tempo seguindo um padrão e alimentando esses comportamentos negativos. Não dá pra querer que tudo mude como mágica de uma hora pra outra. Tempo, paciência e repetição são fundamentais. Se a sua atitude for diferente uma vez, não tiver o resultado esperado e você desistir porque “não adianta tentar, nada vai funcionar”, sua relação estará fadada aos mesmos problemas e defeitos, podendo chegar até ao término ou a empurrar com a barriga uma relação infeliz.

Independente de estar ou não em um relacionamento, a sua felicidade, saúde e bem estar deve sempre estar em primeiro lugar, independente das convenções sociais. Não esqueça: o amor pode (e deve) ser leve, saudável e feliz!

Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho… Será?

Crescemos bombardeados de músicas falando de amor, filmes onde o casal sempre termina junto e com aquela tia perguntando no almoço de família quando você vai arrumar um “namoradinho”(a). Mas afinal, em uma cultura onde o “felizes para sempre” é tão valorizado, será que é possível viver “feliz para sempre” sozinho?

Pensando nisso, te faço uma outra pergunta: você sempre foi feliz enquanto estava em um relacionamento?

Acredito que sua resposta seja “não”, certo? Claro que tiveram momentos muito felizes, mas não foram todos.

Ou seja, estar em um relacionamento não é garantia de felicidade. Assim como estar sozinho também não é.

Não há nada de errado em querer se relacionar. Errado é achar que só assim será feliz. A questão é que as pessoas depositam todas as suas carências no outro, como se ele tivesse a obrigação de supri-las e fazê-la feliz. Mas não tem! A sua felicidade é uma responsabilidade sua, não do outro.

Todos nós temos questões, problemas e fragilidades. Em uma relação, as suas questões podem se chocar com as do seu parceiro(a) e, muitas vezes, temos a sensação de que o problema é do outro. Aí a solução mais prática é culpá-lo, dizer que ele tem que mudar ou até mesmo trocar de parceiro, “já que esse era muito problemático”. Não olhamos para nós mesmos e não cuidamos das nossas questões. O resultado é ir para outro relacionamento e novamente jogar nossas carências não resolvidas para que o outro resolva. Claro que a chance de não dar certo de novo é enorme.

Ouço muita gente dizendo que não sabe viver sozinha. Mas estar com alguém é um desejo e não uma necessidade. Por exemplo, um bebê precisa de um adulto para sobreviver. Ele não tem capacidade para se alimentar e se proteger sozinho. Sem um adulto, ele morre. Isso caracteriza uma necessidade. Ou seja, você não precisa de ninguém para viver, mas pode tê-lo, se desejar.

Nunca gostei de frases como “fulano é a metade da minha laranja”. Dá a sensação de que somos incompletos, que precisamos do outro para preencher o que nos falta. Às vezes até falta alguma coisa sim, mas nós é que temos que preencher esse vazio. O problema é que quando depositamos isso no outro, ficamos dependentes, pois, se a relação terminar, nos sentimos vazios e incompletos novamente.

Por isso é fundamental saber ser feliz sozinho, antes de ser feliz com alguém. Dessa forma, estar com alguém não será uma necessidade e seu relacionamento será mais saudável, pois não vai depositar nele algo que não o pertence e nem vai se submeter a tudo apenas para não ficar sozinha. Você saberá ser feliz sozinha e, se quiser compartilhar a sua companhia e felicidade com alguém, ótimo. Se não quiser, ótimo também. Você não é obrigada a ter uma pessoa.

Então, faça coisas para preencher o seu vazio. O autoconhecimento é a chave para entendê-lo e descobrir como preenchê-lo. Senão, fica aquela sensação de “está faltando algo, mas não sei o que é”. Aí você vai buscar a resposta no lugar errado: no seu parceiro(a). Mas se você chegou até aqui, acho que já descobriu onde é o lugar certo, não é? De qualquer forma, vou dar uma dica através de um quadrinho que tem no meu consultório que diz “Antes de achar a sua alma gêmea, ache a sua alma”. E conte comigo pra isso! 😉


©2023 por Renata de Azevedo | CRP 05/39594

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